sábado, 13 de fevereiro de 2010

Carne Maluca Não



Celso não pode dizer que tem uma vida muito ativa ou fora da rotina. Diariamente é a mesma coisa. Ele, que tem 21 anos e há 8 sofre de insônia, levanta às 7h para tomar café, sempre sozinho, e ler o jornal. Não raras vezes é deixado de lado na sua pequena roda de amigos, quase todos interessados apenas no seu dinheiro, já que sua família o sustenta mensalmente desde que ele deixou sua cidade natal do interior e veio para São Paulo estudar e morar na USP, onde freqüenta o curso de Ciências da Computação. Agora ele está no bandejão, pronto para almoçar.

Primeiro entra na maldita fila, retira um ticket, daqueles distribuídos pela Universidade mensalmente, e entrega em troca da comida e um copo de plástico de suco de laranja. Basta olhar pro seu prato e o enjôo começa a perturbá-lo. “Carne maluca de novo, não! Ninguém merece!”, exclama Celso, que odeia carne maluca e não come nem por promessa. “Fazer o quê?”, pensa ele, que acaba por deixar de lado a carne no prato e come somente o arroz, feijão, salada e o purê, que de tão malfeito parece comida de doente. Ele levanta da mesa e dispara: “Puta que pariu, é de novo aquela tia que fez essa merda de purê. Vou reclamar dela”. Celso até que tenta esbravejar em um tom de voz maior, mas ninguém dá valor para o que ele diz, no que ele volta a sentar e ficar quieto, frente ao prato. A idéia de comer sobremesa não o anima, ainda mais quando ele olha aquele doce de banana num pote ao lado da carne maluca rejeitada há pouco. Pensa então que talvez o melhor seja ir embora e se preparar para a aula de Robótica e Cálculo Diferencial Integral. “Por que tinha que se meter a fazer Ciência da Computação?”, pensa ele, com um certo lamento sobre o rumo que sua vida leva. Enfim, levanta-se e sai caminhando em direção ao Instituto de Matemática e Estatística, onde ele estuda. 

Antes, resolve passar pela Praça do Relógio, onde é surpreendido pelo pessoal de Artes Cênicas fazendo exercícios, expressão corporal, todos muito felizes. Celso até tenta fingir que nada acontece, mas é difícil esconder sua inveja ao ouvir aqueles risos todos, diante da sua solidão e da tristeza. Ele fica hipnotizado de uma tal maneira que acaba por sentar no chão e compartilhar daquele ambiente, embora ninguém ali tenha sequer notado sua presença. De repente um homem beija outro na boca e Celso enrubesce. Na sua mente vem a imagem de seu grande amor, o Daniel , e a certeza de que o tempo passa causando muitos estragos. Daniel era moreno, possuidor de uma beleza rústica que fazia Celso delirar de tesão. 



Não foi à toa que, ao assistir um puta beijo entre dois machos, a primeira coisa que veio a sua cabeça foi o Daniel. Mais precisamente uma ocasião em que eles se encontraram em um parque, no final da tarde. Daniel tinha tirado folga no Exército, onde já estava há um ano. O encontro foi muito especial e quente , já que por diversos motivos eles já estavam sem se ver há mais de um mês, o que causou uma saudade imensa nos dois, principalmente em Celso. Eles trocaram olhares e logo começaram a se acariciar e a brincar com um facão . O tesão era incontrolável, o que levou os corpos a ficarem latejando em poucos segundos. Celso não resistiu mais e pediu para Daniel cair de boca no seu pau, que tava duro que nem ferro. Daniel olhou pro pau de Celso e não pensou duas vezes. Uma chupada seria perfeita para aquela tarde.






Uma voz próxima começa a surgir como um zumbido no seu ouvido. De repente o susto, seu corpo estremece. E Celso, que ali estava lembrando de sua trepada inesquecível com Daniel,



Demora a voltar à realidade.Ei rapaz, está tudo bem? Ei, está tudo bem? Quando ele cai em si, percebe que está sentado no meio da praça, seus livros no chão. Lentamente olha para cima, colocando a mão sobre os olhos que estão ofuscados pelo sol escaldante, e percebe que o rapaz que o interpelou é um dos atores que estavam se exercitando... Seu pau está imenso por dentro da calça, o que faz com que o cara não pare de olhar pra ele. Celso sente tesão pelo tal rapaz e até percebe os olhares provocativos dele, mas, em sua timidez, só consegue responder friamente e ir embora. - Sim, tudo, tudo – fala pegando os livros e sai, quase correndo. À sua frente o relógio mostra que já é tarde, que ele perdeu a aula de Robótica e a de Cálculo já começou. “Droga!”, diz alto, já pensando que, além de tudo, vai ter que varar a noite para estudar para a prova de Álgebra Linear de amanhã. “Se ainda eu tivesse uma companhia”, suspira ele, que logo se conforma e vai para a aula. Durante a aula, Celso tenta se concentrar, mas percebe que é impossível. Depois que Daniel invadiu sua imaginação


no início da tarde, pensar em cálculos seria a mesma coisa que comer carne maluca. O suor frio começa a percorrer seu rosto e seu pau já volta a latejar. De tão distraído, ele não percebe sua pica escorregando pela lateral da sua bermuda, que está puxada, até aparecer a ponta da cabeça. O colega que senta ao seu lado não demora tanto e ao ver aquela cena começa a contar pra todo mundo. A gargalhada é geral na sala. Até o professor, um dos mais sérios, pára a aula para olhar o que tá acontecendo e se esforça para não rir junto. Celso passa mal, sai da sala correndo e vai para o banheiro se esconder das pessoas. “Não faz mal, eu já estou acostumado”, pensa ele. Seu pensamento faz sentido, ele realmente já está acostumado com as humilhações. Na universidade seu apelido é nerd. O motivo é simples de entender. Ele não sai, não bebe, não fuma e gosta de ter uma alimentação balanceada, entre outros fatores, o que o impede de fazer parte de alguns círculos sociais. O que resta a ele agora é voltar pro seu quarto e lá ficar, lembrando da foda que tanto o agradou. - Isso Daniel, chupa bem gostoso




minha pica, chupa, delícia. Isso. Que rabo gostoso você tem Quero te foder inteiro. Isso, fica assim de quatro pra mim, fica Sente minha pica no seu cu? Sente? Isso, vai




CONTINUA NO PROXIMO CAPITULO ...

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